Programas de vacinação para vacinas de Bronquite Infecciosa (BI)

Não é possível aplicar uma regra geral. Cada programa deve ser adaptado às exigências da situação de campo.
Ainda assim, algumas considerações podem ser levadas em conta:

  • Em que idade a proteção contra a Bronquite Infecciosa (BI) é mais necessária.
  • Os vírus de campo presentes determinarão quais vacinas (protectotipos) devem ser selecionadas.
  • É importante evitar interferência com outras vacinações (vivas) (vírus de vacinas de BI podem interferir com, por exemplo, o vírus da vacina contra a doença de Newcastle).

Objetivo da vacinação contra Bronquite Infecciosa

É importante estabelecer o objetivo da vacinação.

Frangos- a vacinação concentra na redução das perdas econômicas causadas por infecções de BI refletidas em perda de peso e no baixo desempenho geral do bando.

Poedeiras e matrizes- o objetivo da vacinação é o de proteger o oviduto, pois as infecções de BI podem resultar em poedeiras falsas, em quedas de produção e em alterações na qualidade interna e externa dos ovos.

Neste contexto a vacinação de aves jovens é feita em idade precoce (primeiro(s) dia(s) de vida) e, especiamente em frangos de corte, o objetivo é produzir proteção suficiente durante todo o período de engorda. Em poedeiras e reprodutoras os programas objetivam a proteção do oviduto durante as primeiras semanas de vida, utilizando-se para isto vacinas vivas atenuadas. Durante o período de produção há necessidade de uma proteção mais ampla e duradoura e para isto se utilizam as vacinas inativadas.

Momento das vacinações

De modo geral, recomenda-se deixar um período de duas semanas entre duas vacinações vivas contra BI. Para obter um bom efeito de reforço das vacinas inativadas, é preferível permitir 4-6 semanas entre a última vacinação viva e a aplicação da vacina inativada.

Cepas de vacina

Se cepas variantes de BI não estiverem presentes, ou se estiverem presentes mas sob o protectotipo do sorotipo Massachusetts, pode ser utilizado um programa baseado neste sorotipo. Do contrário, uma proteção mais ampla pode ser obtida ao se incluir no programa vacinas pertencentes a outros sorotipos (como Nobilis® IB 4/91 e Nobilis® IB D274).

Não é obrigatório usar sempre o mesmo tipo de vírus nas vacinas vivas e inativadas no programa de vacinação. Algumas vacinas vivas reagirão com componentes heterólogos da BI na vacina inativada e ocorrerá um estímulo da imunidade frente a diferentes tipos do IBV, o que resultará em proteção cruzada. Este é por exemplo o caso do uso de Nobilis® IB 4/91 e uma vacina inativada que contenha uma cepa do sorotipo Massachusetts no final da recria. Ocorrerá uma reação cruzada que resultará em altos níveis de anticorpos neutralizantes não somente contra o tipo Massachusetts, mas também contra o sorotipo 4/91 e outros.

Para os programas sugeridos de vacinação, consulte as vacinas Nobilis® IB individuais sob Vacinas.